segunda-feira, 12 de abril de 2010

OP ART
No início da segunda metade do século XX, os grandes centros urbanos já estão recuperados dos danos causados pela Segunda Guerra Mundial. A indústria tem sua capacidade de produção redobrada, colocando no mercado artigos que são largamente consumidos pelos habitantes das cidades, que crescem sem parar.
Foram dentro deste contexto social, que ganhou força dois modos de expressão artística: Op-Art e Pop-Art.
Para a Op-Art a arte deveria simbolizar a possibilidade constante de modificações da realidade em que o homem vive.
A expressão Op Art vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. O seu precursor é Victor Vasarely (1908-1997), criador da plástica do movimento.
Vitor Vasarely dedicou-se a aspectos cinéticos da arte, as suas telas são abstratas e pretendem criar uma ilusão de movimento com elementos geométricos padronizados e cores contrastantes numa progressão matemática. Podemos dizer que as suas obras são uma celebração à velocidade da vida contemporânea. Este é um poeta do cinético.
As obras da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, em preto e branco ou coloridas, combinadas de modo a provocar no espectador sensações de movimento.
Trata-se de uma arte que da mesma forma que a vida contemporânea; Está em constante alteração.
As pesquisas de sugestão do movimento a partir das sensações ópticas desenvolveram-se principalmente na década de 60.
Essa concepção plástica contribuiu para a invenção de móbiles, uma vez que estes dão a idéia de movimento.
Embora os móbiles pareçam simples, sua montagem é muito complexa, pois exige o conhecimento da matemática; com peso e contrapeso muito bem estudados, para que o movimento tenha ritmo e sua duração se prolongue.

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